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Segurança digital: tudo o que você precisa saber para a sua empresa

Segurança digital: tudo o que você precisa saber para a sua empresa

Você certamente se lembra da primeira polêmica de vazamento de dados envolvendo o Facebook. Depois, outras empresas também sofreram com a situação, trazendo à tona uma importante discussão sobre segurança digital.

Atualmente, com o mundo majoritariamente conectado via Internet e com a transformação digital em andamento no meio corporativo, falar em cibersegurança se tornou indispensável.

Apesar de o assunto estar em alta e a Lei Geral de Proteção de Dados já estar em vigor, a segurança digital não é novidade.

Desde que começaram a ser arquivados e compartilhados dados via web, pensar em formas de se resguardar virou uma realidade.

Ainda assim, a cibersegurança pode ser um tema desconhecido e confuso para muitas empresas.

Pensando nisso, desenvolvemos esse guia com as principais informações para você entender o que é, como aplicar e a importância de proteger sua empresa e seus clientes. Confira!

O que é segurança digital?

Segurança digital nada mais é do que o conjunto de medidas, práticas e processos usados para proteger sistemas, dispositivos eletrônicos, redes, servidores e bloquear possíveis ameaças e ataques cibernéticos.

Diferente da segurança da informação, que foca na proteção de dados e informações trocadas e compartilhadas, a segurança digital tem uma atuação mais ampla: protege as atividades e operações realizadas online.

Exatamente por ser um meio de resguardar pessoas e empresas, a segurança digital se tornou um tema muito comentado no meio corporativo.

Sobretudo porque os ataques virtuais podem colocar muita coisa em jogo: além de ser uma forma usada para extorquir usuários e empresas, é uma forma de obter informações sigilosas, muitas vezes até destruindo dados e colocando a vida útil de um negócio em jogo.

Por essas razões, a segurança digital é um segmento indispensável no setor de TI de uma empresa. E se você ainda não se preocupa com isso, chegou a hora de pensar no assunto.

Qual a importância da cibersegurança para as empresas?

Como vimos, os ataques digitais muitas vezes possuem foco no vazamento, controle e destruição de dados importantes para a continuidade de negócios, além de ser uma forma de extorquir empresas.

Ainda assim, falar apenas no que pode acontecer faz parecer que os ciberataques são algo muito distante, que acontece apenas com o “vizinho”, mas nunca conosco.

Por isso, agora que você sabe o que é segurança digital, vamos entender sua importância com base em dados.

Para começar, em 2021, o mundo registrou um aumento de 38% nos ataques ransomware em relação a 2020. No Brasil, esse aumento foi de 92%, um número realmente preocupante.

Quando esses ataques acontecem no meio corporativo, o resultado é ainda pior.

Segundo o levantamento da IBM, Custos de Violação de Dados 2021, empresas brasileiras que sofrem esses ataques acabam desembolsando 4,24 milhões de dólares para reparar os prejuízos.

Para ataques tipo ransomware o custo foi ainda maior, com empresas gastando cerca de US$ 4,62 milhões para solucionar a violação.

Nesse cenário, não há dúvidas de que a segurança digital deve ser um tema indispensável para ser tratado dentro do seu negócio.

Obviamente, com os avanços tecnológicos surgindo a todo momento e a evolução dos ataques, eliminá-los completamente é impossível.

No entanto, investir em segurança digital é adotar uma postura preventiva que pode impedir que seu negócio faça parte dessas estatísticas.

3 erros comuns que deixam sua empresa vulnerável a ataques

Para  conseguir prevenir sua empresa de ataques, o primeiro passo é conhecer os principais erros que deixam seu negócio vulnerável, analisar sua organização e resolvê-los. Abaixo, veja quais são esses erros.

1. Não realizar análises de vulnerabilidade

A análise de vulnerabilidade precisa ser uma prática constante em sua empresa para manter a segurança digital do seu negócio.

Exatamente por isso, não fazê-la, é um dos maiores erros que você pode cometer.

Durante a análise de vulnerabilidade, sua equipe de TI consegue identificar brechas e fraquezas que poderiam se tornar porta de entrada para hackers. Assim, ao identificá-las, é possível trabalhar para melhorá-las.

Para acompanhar a velocidade dos hackers, a gestão de vulnerabilidades deve ser contínua, ou seja, realizada no dia-a-dia, acompanhando de perto as brechas e vetores de risco que possam causar um incidente de segurança, para que em tempo hábil a correção seja aplicada.

2. Ignorar processos de segurança cibernética

Uma política de segurança cibernética nada mais é do que um planejamento de como seu negócio irá cuidar de seus ativos e informações sigilosas.

Não ter esses processos bem definidos é um dos maiores erros que pode cometer para a segurança digital de uma empresa, afinal, coloca dados e informações de valor em risco, deixando-os mais vulneráveis.

Em geral, uma política como essa tem os pilares da segurança da informação como base, que consiste em:

  • Confidencialidade;
  • Integridade;
  • Disponibilidade;
  • Autenticidade;
  • Irretratabilidade.

Dessa forma, a empresa sabe como agir no ambiente digital, seja prevendo, amenizando ou se recuperando frente a ciberataques.

Alguns processos que podem ajudar a tornar um negócio mais seguro são a criptografia, uso de sistemas antivírus, passwordless (que falaremos a seguir), realização de backups, entre outros.

3. Não considerar novas formas de autenticação (passwordless, por exemplo)

Entre os processos de segurança cibernética, o uso de senhas de segurança e o cuidado com os acessos online é um ponto muito relevante.

Isso porque basta que uma pessoa tenha acesso ao login da sua empresa, sem seu consentimento, para que o pior aconteça.

Por isso, é extremamente necessário fazer uso de outras formas de autenticação (além da tradicional senha).

O passwordless, uma tecnologia que potencializa a privacidade e aumenta a segurança digital, é uma tendência de solução.

Basicamente, passwordless (autenticação sem senha, em português) é um acesso a uma conta, sistema, software, entre outros, sem você precisar utilizar uma senha.

Você certamente já utilizou algo parecido ao acessar seu celular pela biometria ou pelo reconhecimento facial. Com o passwordless, essa segurança pode ser adotada nos acessos e transações empresariais.

O objetivo dessa tecnologia é evitar possíveis fraudes e o acesso por hackers, contribuindo positivamente para a segurança digital do seu negócio.

Algumas das principais ameaças à segurança digital de uma empresa

Agora que você sabe quais são os erros mais comuns que abrem brecha para os ciberataques, chegou a hora de entender quais são e como funcionam as principais ameaças que sua empresa pode sofrer.

Afinal, por mais que seja necessário pensar em boas práticas, políticas de privacidade e contar com sistemas de segurança, o primeiro passo deve ser conhecer os tipos de ataques.

Somente assim você será capaz de saber como resguardar seu negócio das principais ameaças.

Phishing

O phishing é um dos ataques cibernéticos mais comuns e certamente você já sofreu uma tentativa, mas não sabia exatamente o que estava acontecendo.

Basicamente, o phishing é o ato de enviar e-mails fraudulentos, muito similares aos e-mails enviados por empresas, marcas e pessoas confiáveis, para fazer você abri-los e clicar em links.

Quando você não percebe a fraude e acaba interagindo com esse e-mail, o remetente (ou seja, o hacker) consegue obter informações pessoais como senhas e dados de cartões.

Por mais que esse tipo de ataque possa acontecer de forma pessoal, ou seja, com qualquer pessoa, também pode acontecer no âmbito corporativo, conseguindo informações particulares.

Por isso, é necessário pensar em práticas preventivas (sistemas que filtram e-mails mal-intencionados) e, principalmente, em treinamento de segurança digital para que os colaboradores não acabem caindo no golpe.

Malware

Provavelmente você já se deparou com o termo malware por aí, principalmente se assuntos relacionados a TI são do seu interesse.

Um malware é outro tipo de ciberataque que sua empresa pode sofrer, e um dos mais perigosos. Isso porque esse é um mal silencioso e, muitas vezes, você só percebe o ataque quando ele já aconteceu.

Um malware nada mais é do que um software, sistema, desenvolvido para ter acesso a dispositivos não autorizados.

Uma vez dentro de um computador, por exemplo, o hacker que utiliza o malware pode navegar no dispositivo, obtendo informações, apagando dados e até mesmo causando danos no aparelho. Tudo isso sem que o usuário perceba que não está navegando sozinho.

Por isso, é importante atuar com a segurança digital de maneira preventiva, para que o setor de TI da sua empresa consiga identificar a presença de terceiros na rede corporativa antes que o pior aconteça.

Ransomware

O ransomware é um tipo de malware, mas é impossível não citá-lo quando falamos em segurança digital corporativa.

Afinal, esse ataque cibernético tem como base a extorsão. Funciona assim: o malware tem acesso aos dispositivos da sua empresa e rouba dados, informações, documentos e arquivos que só são devolvidos mediante a um pagamento. Por isso, o ransomware também é chamado de “sequestro de dados”.

Nesse caso, além do custo financeiro, há também um risco de vazamento de informações cruciais para o andamento do negócio.

Por isso, ter uma infraestrutura de TI capaz de identificar possíveis ameaças é tão importante.

Passos importantes para melhorar a segurança digital do seu negócio

Depois de conhecer os principais tipos de ciberataques, certamente você já está convencido de que investir em segurança digital é indispensável.

Para isso, é preciso se preocupar com três vertentes:

  • Pessoas;
  • Processos;
  • Tecnologia.

Se você não sabe como começar a “proteger” o seu negócio de suas transações e operações online, além de prevenir o vazamento de dados relevantes, veja algumas dicas que podem ajudar.

1. Pessoas: ofereça treinamentos para sua equipe

Como vimos, o virtual está sempre em constante mudança — e isso vale tanto para as tecnologias positivas quanto para o lado negativo, como os ciberataques.

Por isso, uma das formas de ter uma segurança digital maior é investindo em seus colaboradores, garantindo que eles estejam preparados para atuar em casos de ataques.

Um teste interessante para aplicar com seu time são simulações de ataques phishing.

Esse teste tem o objetivo de entender se os colaboradores conseguem identificar esse tipo de ataque e qual a probabilidade de que eles acabem caindo no golpe.

Para isso, são enviados e-mails mal-intencionados para analisar se eles irão (e se sim, quantos), clicar nos links ou abrir arquivos maliciosos.

Esse olhar atento às habilidades da equipe de TI deve começar ainda na contratação, afinal, as empresas brasileiras sofrem com as ameaças, portanto, você deve ter uma carta na manga para conseguir lidar com elas, caso apareçam.

No final, tudo o que sua equipe de tecnologia deve conseguir fazer, no âmbito da segurança digital, é identificar, monitorar e isolar qualquer ameaça à integridade da empresa.

2. Processos: invista em segurança da informação

Um dos principais passos para garantir a segurança cibernética de uma empresa é investir em processos de segurança da informação.

Ou seja, definir métodos de controle, processos e políticas que ajudem a minimizar o risco de ataques virtuais que podem, por ventura, expor informações sigilosas do seu negócio.

Esses métodos são utilizados mediante qualquer ameaça à integridade da companhia, visando manter seus dados em confidencialidade.

Basicamente, o que esses processos de segurança da informação garantem é que apenas pessoas autorizadas tenham acesso a dados, assim previnem vazamentos, perdas e roubos de informações.

Dessa forma, é indispensável que sua empresa tenha processos de segurança digital bem delimitados, para saber o que fazer ao menor sinal de ameaça. Além de agir de forma preventiva, monitorando vulnerabilidades.

3. Tecnologia: conheça as vulnerabilidades dos ativos tecnológicos

Por fim, não há como falar em segurança digital sem lembrar da importância da gestão de vulnerabilidades.

É importante que sua empresa entenda quais são seus ativos e reconheça possíveis "brechas" que podem abrir espaço para ataques virtuais.

Quando não há uma boa gestão, as vulnerabilidades passam despercebidas, deixando sua empresa mais suscetível a golpes e riscos.

Por outro lado, quando essas "brechas" são monitoradas e identificadas rapidamente, é possível reduzir seu ciclo de vida, garantindo mais segurança para seu negócio.

Uma forma de garantir que essa gestão ocorra é através de plataformas de segurança digital.

A EcoTrust, plataforma da Eco IT, é uma alternativa para você que deseja monitorar em tempo real as vulnerabilidades da sua empresa.

O sistema de cibersegurança identifica, analisa e entrega informações sobre a segurança digital do seu negócio, ajudando a reduzir o risco de ataques virtuais e vazamento de dados.

Lembre-se que uma defesa eficiente contra as ameaças e ataques deve unir processos, pessoas e tecnologia. Quando esses pontos estão trabalhando em prol da segurança, menos riscos de sofrer com os ataques seu negócio corre.

Para tornar sua empresa ainda mais segura, o próximo passo é entender mais sobre gestão de vulnerabilidades. Você sabe o que é isso? Leia: Gestão de Vulnerabilidades: 8 passos para proteger o seu negócio!