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8 Maneiras de Priorizar Vulnerabilidades

8 Maneiras de Priorizar Vulnerabilidades

Definir quais vulnerabilidades resolver primeiro é um grande desafio para as organizações. Diante dos inevitáveis limites de tempo, orçamento e pessoal de segurança, não é viável corrigir todas as vulnerabilidades de uma vez.

Portanto, é fundamental empregar critérios sólidos, sistemáticos e baseados em risco para priorizar a remediação de vulnerabilidades de forma estratégica, mitigando primeiramente aquelas que representam maiores perigos.

Este artigo detalha os 8 critérios centrais que devem orientar o processo de priorização:

1. Estimar o Impacto Potencial

O primeiro passo é avaliar o nível de estrago que ocorreria caso um invasor consiga explorar cada vulnerabilidade identificada pela equipe de segurança.

Isso envolve analisar os possíveis impactos sobre confidencialidade, integridade e disponibilidade de informações vitais, além de avaliar as consequências em termos de reputação, conformidade, finanças e continuidade dos negócios.

Quanto mais severas as consequências potenciais, maior o risco e, consequentemente, maior a prioridade de resolução.

2. Examinar a Probabilidade de Exploração

Após estimar os impactos, é preciso examinar os fatores que influenciam a probabilidade de uma vulnerabilidade específica vir a ser explorada com sucesso por um invasor, incluindo:

  • O nível de complexidade de um ataque bem sucedido
  • Em que contexto a vulnerabilidade reside (app web, rede interna etc)
  • Se o ataque exige credenciais válidas ou não

Vulnerabilidades triviais de serem exploradas têm alta probabilidade de serem alvo de ataques e, por isso, merecem atenção prioritária.

3. Verificar Criticidade dos Ativos

Classifique todos os ativos tecnológicos (bancos de dados, servidores, apps web etc) de acordo com sua criticidade para as operações vitais da organização.

Isso permite revelar se uma dada vulnerabilidade reside em ativos de criticidade alta, média ou baixa. Quanto mais crítico o ativo afetado, maior a prioridade de remediar tal vulnerabilidade.

4. Analisar Disponibilidade de Exploits

Consulte bases reputadas como o NVD (National Vulnerability Database) para verificar se já existem ferramentas ou códigos maliciosos amplamente disponíveis capazes de explorar remotamente uma dada vulnerabilidade.

Quanto maior a disponibilidade de exploits, maior a probabilidade de exploração bem sucedida por invasores.

5. Identificar Riscos Regulatórios

Verifique quais regulamentos e leis relativas à privacidade, segurança de dados e compliance se aplicam ao ambiente da organização (PCI DSS, ISO 27001, HIPAA, GDPR, LGPD, etc).

Vulnerabilidades que arriscam violações e sanções regulatórias severas têm alta prioridade, dadas as graves penalidades financeiras e reputacionais associadas.

6. Detectar Exploração no Mundo Real

Monitorar feeds de threat intelligence para verificar se grupos de invasores já estão tentando ativamente explorar determinada vulnerabilidade contra alvos ao redor do mundo.

Isso indica probabilidade alta de riscos iminentes, exigindo resposta rápida para sanar tal vulnerabilidade antes que a organização seja impactada.

7. Avaliar o Contexto Específico

Analise fatores situacionais da vulnerabilidade como vetor de ataque, segmentação da rede, existência de monitoramento e controles de segurança auxiliares capazes de dificultar explorações.

Isso calibra melhor os níveis de prioridade e resposta necessários dado o cenário particular da organização.

8. Empregar Cálculos Automatizados de Risco

Muitas ferramentas de gerenciamento de vulnerabilidades, como a própria EcoTrust, realizam cálculos automatizados de scores de risco com base na aplicação uniforme dos fatores de impacto, probabilidade e contexto.

Essas pontuações facilitam a tarefa de priorizar itens para remediação de forma rápida, consistente e escalável, poupando muito trabalho manual.

Aplicando esses critérios de maneira diligente, as organizações podem definir quais vulnerabilidades precisam de mitigação urgente e imediata, garantindo que os recursos de segurança sejam empregados nas áreas que mais necessitam. Isso torna os programas de gerenciamento de vulnerabilidades muito mais efetivos e estratégicos.

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